quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

De olho na Redação

Redação

Redação - Aprenda a escrever bons textos para o vestibular.
Veja todos os artigos por Redação
Por: Renato Amaral -

O mundo está passando por uma séria recessão provocada pela volatilidade dos fluxos internacionais de capital especulativo. O dinheiro hoje está num país e puff! Como num passe de mágica e com algumas tecladas num computador, pode ir parar em outro país que o especulador julgar mais rentável ou mais seguro.

O Brasil, infelizmente, tornou-se joguete num cassino de péssimo gosto: durante o ano de 1998 perdeu cerca de US$ 40 bilhões em poucos meses em virtude do pânico trazido pela crise russa. Os grandes especuladores não têm pátria e são insensíveis ao sofrimento social que causam nos países emergentes.

Países inteiros como a Tailândia, Indonésia e Coréia foram devastados por investidores irracionalmente tomados por um espírito de rebanho. Houve um estouro da boiada rumo ao precipício. A saída maciça de dinheiro dessas nações culminou com um grave aumento das falências, do desemprego, da miséria e provocou até mesmo ondas de suicídios.

Os temas de redação da maioria dos vestibulares deverão centrar-se em torno da instabilidade econômica e social que o planeta atravessa. Podemos prever os seguintes temas:

. A fragilidade econômica dos países emergentes;

. A única certeza é a incerteza;

. Convivendo com a dúvida;

. Sobrevivendo às crises;

. Buscando esperanças em meio ao sofrimento;

. Instabilidade psíquico-social;

. A dívida social;

. O desemprego;

. A violência urbana;

. A possível volta de um nacionalismo exacerbado como reação à fuga de dólares;

. O movimento sem-terra e a violência no campo;

. A falência do paradigma de fluxo irrestrito de capitais internacionais;

. Transição econômica;

. Encruzilhada política: opção por um Estado social-democrata enorme, esbanjador, paternalista e ineficiente ou por um Estado liberal-burguês pequeno, econômico, eficiente e ágil;

. Ponto de inflexão global.

Sim, tais temas têm alta probabilidade de cair nas provas de todo o Brasil. Leia tudo o que puder nos jornais e revistas sobre a recessão mundial, a fome no Nordeste, greves, fuga de capitais, etc. Assim você estará familiarizado com os assuntos mais prováveis.

Fique, contudo, preparado: algumas bancas examinadoras seguem uma lógica acadêmica própria e, ao que parece, pouco ligam para o mundo real. Costumam propor temas filosóficos distantes do cotidiano dos candidatos e, por isso mesmo, difíceis de ser desenvolvidos.

Para enfrentar esses temas mais pesados, leia livros básicos de filosofia para o segundo grau e intelectualize-se ao máximo. Não consigo imaginar prazer maior para um vestibulando do que ir bem numa redação quando a concorrência naufraga porque tudo o que faz é assistir a programas de baixo nível na TV.

Fique calmo na hora da redação porque isso permite arejar melhor os pensamentos. É até normal ficar com uma certa raiva da banca examinadora quando esta propõe um tema alucinado, mas canalize essa energia para vingar-se tirando nota dez... :-)Veja as diferenças entre analisar, Compreender e Interpretar

Português

Português para o Vestibular
Veja todos os artigos por Português
Por: Colégio Energia

1. O que se pretende com a análise textual?

- identificar o gênero; a tipologia; as figuras de linguagem;
- verificar o significado das palavras;
- contextualizar a obra no espaço e tempo;
- esclarecer fatos históricos pertinentes ao texto;
- conhecer dados biográficos do autor;
- relacionar o título ao texto;
- levantar o problema abordado;
- apreender a idéia central e as secundárias do texto;
- buscar a intenção do texto;
- verificar a coesão e coerência textual;onheça um TRUQUE para ajudar na correção ortográfica



Português

Português para o Vestibular
Veja todos os artigos por Português
Por: Redação Criativa - Ney Mourão
Leiam os dois exemplos de construções textuais abaixo:

* Queda d’água entre pedras e montanhas geralmente exibe uma natureza exuberante a ser contempladas e ser um momento de reflexão.
* Animal doméstico, fiel e companheiro. Sempre disposto a alegra o seu dono.

Voltem, agora, aos dois textos acima e refaçam a leitura. Só que, desta vez, efetuem a leitura EM VOZ ALTA e PAUSADAMENTE. Leiam, articulando bem as palavras, devagar, pensando no que estão lendo, sem pressa de terminar. Não prossigam, na leitura desse texto, sem fazer esse pequeno exercício.

(...) Se fizeram o exercício, atendendo com atenção à orientação, é bastante provável que tenham percebido algo que, na primeira leitura, não teriam percebido:

* Queda d’água entre pedras e montanhas geralmente exibe uma natureza exuberante a ser contempladas e ser um momento de reflexão.
* Animal doméstico, fiel e companheiro. Sempre disposto a alegraR o seu dono.

Na primeira construção, o pequeno deslize de concordância de número (natureza exuberante, no singular; e o verbo referente a ela, “contempladaS”, no plural). Na segundo,
a ausência da terminação do infinitivo verbal (o R, que determina os infinitivos).

É bastante provável, inclusive, que até quem escreveu as frases perceba os deslizes, na leitura em voz alta. Essa leitura articulada, em voz alta, chama-se ORALIZAÇÃO. Não é necessário que voz “alta” seja alta em volume. Durante uma prova, por exemplo, lá, em seu canto, sem incomodar os demais, você pode efetuar a leitura baixinho, como em uma prece, desde que faça a articulação labial do texto.

Esse pequeno “truque”, que não é encontrado em nenhum manual de redação, é inspirado nos estudos sobre a estrutura cerebral. Os centros de controle da escrita e da fala estão em locais diferentes, mas estreitamente articulados. Assim, quando você realiza a oralização, as suas zonas da fala emitem para as zonas da escrita uma espécie de “blip”, um alerta, para pequenas distrações cometidas no texto escrito. Erros que não dizem respeito ao desconhecimento gramatical, mas sim à falta de concentração, ao estresse, ao pensamento acelerado, são autodetectáveis, de uma forma surpreendente.

Pode parecer, em princípio, estranho, mas experimentem! Oralizem! Vocês perceberão que o cérebro é uma caixinha de surpresas, que pode e deve ser explorada!

2. Qual o objetivo da análise?

- levantar elementos para a compreensão e, posteriormente, fazer julgamento crítico.

3. Para compreender bem é necessário que o leitor:

- conheça os recursos lingüísticos.Por exemplo, a regência verbal não compreendida pelo leitor pode levá-lo ao erro. Veja: Assisti o doente é diferente de assisti ao doente. No primeiro caso, a pessoa ajuda ao doente; no segundo, ela vê o doente.

- perceba as referências geográficas, mitológicas, lendárias, econômicas, religiosas, políticas e históricas para que faça as possíveis associações.

- esclareça as suas dúvidas de léxico.

- esteja familiarizado com as circunstâncias históricas em que o texto foi escrito. Por exemplo, para entender que, no poema Canção do Exílio, de Gonçalves Dias, o advérbio aqui e lá é, respectivamente, Portugal e Brasil, você tem que saber onde o poeta escreveu seu poema naquela época.

- observe se há no texto intertextualidade por meio da paráfrase, paródia ou citação.

4. Afinal o que é interpretar?

- Interpretar é concluir, deduzir a partir dos dados coletados.

5. Existe interpretação crítica?

- Sim, a interpretação crítica consiste em concluir os dados e, em seguida, julgar, opinar a respeito das conclusões.


Como redigir uma boa redação?

Por Sabrina Vilarinho

Escrever uma redação pode se tornar algo muito complicado. Você olha para o tema: pensa, reflete e nada. Começa pelo título para ver se o texto flui através dele e nada. Inicia a introdução, mas as idéias se confundem e você acaba optando por apagar e começar de novo. Parece um martírio! Porém, não precisa ser assim.

Na dissertação, delimitar um tema específico dentro do que foi sugerido é o primeiro passo. Por exemplo: o tema geral “globalização” abrange muitos contextos. Contudo, o tema específico “Qual é a moeda da globalização: dólar ou euro?” só abrange um aspecto do tema geral.

Um problema pode ser escolher um tema específico do qual você não tem argumentos para expor. Não adianta optar por falar sobre “as conseqüências da globalização na economia” se o estudante não está a par do que acontece. É melhor que ele fale da evolução da internet ocasionada pela globalização.

É interessante fazer um rascunho, colocar as idéias no papel, pois à medida que as idéias forem fluindo o aluno pode ficar mais à vontade, sem se preocupar com a estética: poderá rasurar, apagar, escrever por cima.

Ao passar a limpo, releia seu texto, veja se há algo que queira acrescentar ou retirar, se não há repetições de idéias ou frases soltas, sem desenvolvimento.

Outra sugestão é deixar o título para o final, já que ele deverá instigar o leitor a respeito do que o autor escreveu. E é óbvio que você só saberá o que e como escreveu depois de finalizar o texto.

É importante saber a estrutura e os elementos de um tipo de redação para que você não corra o risco de fugir do que é indicado nas propostas do vestibular na prova de Redação.

Se quiser saber mais sobre o tema “redação”, consulte nossos links a respeito do assunto e saiba mais sobre os tipos de redação e dicas sobre como redigir.
Como redigir uma boa redação?

Por Sabrina Vilarinho

Escrever uma redação pode se tornar algo muito complicado. Você olha para o tema: pensa, reflete e nada. Começa pelo título para ver se o texto flui através dele e nada. Inicia a introdução, mas as idéias se confundem e você acaba optando por apagar e começar de novo. Parece um martírio! Porém, não precisa ser assim.

Na dissertação, delimitar um tema específico dentro do que foi sugerido é o primeiro passo. Por exemplo: o tema geral “globalização” abrange muitos contextos. Contudo, o tema específico “Qual é a moeda da globalização: dólar ou euro?” só abrange um aspecto do tema geral.

Um problema pode ser escolher um tema específico do qual você não tem argumentos para expor. Não adianta optar por falar sobre “as conseqüências da globalização na economia” se o estudante não está a par do que acontece. É melhor que ele fale da evolução da internet ocasionada pela globalização.

É interessante fazer um rascunho, colocar as idéias no papel, pois à medida que as idéias forem fluindo o aluno pode ficar mais à vontade, sem se preocupar com a estética: poderá rasurar, apagar, escrever por cima.

Ao passar a limpo, releia seu texto, veja se há algo que queira acrescentar ou retirar, se não há repetições de idéias ou frases soltas, sem desenvolvimento.

Outra sugestão é deixar o título para o final, já que ele deverá instigar o leitor a respeito do que o autor escreveu. E é óbvio que você só saberá o que e como escreveu depois de finalizar o texto.

É importante saber a estrutura e os elementos de um tipo de redação para que você não corra o risco de fugir do que é indicado nas propostas do vestibular na prova de Redação.

Se quiser saber mais sobre o tema “redação”, consulte nossos links a respeito do assunto e saiba mais sobre os tipos de redação e dicas sobre como redigir.

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