segunda-feira, 24 de outubro de 2011

De olho no Spaece - 9º ano.



A Prova Brasil e o Spaece estão chegando.Aproveitamos o nosso espaço para colocarmos alguns itens para que você tente resolver.Leia atentamente cada texto e depois tente resolver as questões.

Conto de todas as cores

Eu já escrevi um conto azul, vários até. Mas este é um conto de todas as cores. Porque era uma vez um menino azul, uma menina verde, um negrinho dourado e um cachorro com todos os tons e entretons do arco-íris.
Até que apareceu uma Comissão de Doutores – os quais, por mais que esfregassem os nossos quatro amigos, viram que não adiantava. E perguntaram se aquilo era de nascença ou se...
— Mas nós não nascemos – interrompeu o cachorro. – Nós fomos inventados!

QUINTANA, Mário. A vaca e o hipogrifo. 3 ed. Porto Alegre, L&P, 1979.

Nesse texto, o narrador é um

1. cachorro
2. escritor
3. doutor
4. menino


Leia o texto abaixo.

Um Remédio Chamado Carinho

figura46.jpg

Você sabia que a desnutrição, às vezes, não é causada apenas pela má alimentação? Falta de carinho também pode dificultar o desenvolvimento de uma criança.
Hoje, 1% a 5% das crianças brasileiras sofrem de desnutrição.
Para tentar amenizar o problema, um hospital de São Paulo, o Pérola Byington, está ensinando as mães de crianças com desnutrição a cantar para seus filhos e até brincar de roda. O “tratamento” está dando certo, ou seja, algumas doses extras de carinho não fazem mal a ninguém.
Um remédio chamado carinho. ZÁ, Coral Ed. n. 30, 1999

Esse texto foi escrito para

1. informar sobre a importância do carinho.
2. ensinar brincadeiras para pessoas com desnutrição.
3. criticar o carinho exagerado entre pais e fi lhos.
4. homenagear os pais de crianças desnutridas.










O piolho viajante


Antônio Manuel Policarpo da Silva

Eu nasci lá para a Ásia. Nasci fora de tempo. Minha mãe esteve em perigo de vida, mas, mesmo assim, nasci, ainda que piolho, bastante grande e largo, tanto que muitas vezes me confundiam com um percevejo. Saí todo à minha mãe, principalmente nos olhos. A minha cor é cinzento-escura.
A primeira cabeça onde pus o pé e o dente foi a de um teimoso, mas um homem bom, ele tinha a maior vaidade em dizer que tinha piolhos.
Passados dias, o teimoso decidiu tentar criar cabelo, para isso untava a cabeça com banha. Não é que deu certo o remédio? Porém originou a desgraça de eu ter de passar a outra cabeça.
Acontece que o teimoso vivia com uma teimosa e foi na cabeça dela que eu fui parar. A mulher, porém, resolveu que precisava ir ao cabeleireiro. Quando acordei me vi preso no pente e me pus na cabeça do amigo cabeleireiro. Também não passei mal na cabeça do amigo cabeleireiro. A cabeça parecia uma moita. Era
verdadeiramente um mato bravo, cheio de muita bicharia. Aos domingos, ele saía para dançar. Estando numa contradança, esbarrou com uma senhora e deram tão grande cabeçada que caí para a cabeça da Dama. Eu fiz minhas tentativas de saltar ao chão, para voltar à antiga cabeça, mas como estava tudo em desordem, receei ser pisado e fui parar na cabeça da nova senhora (...).

Revista CHC das crianças, Ano 2, p.12, mai. 2008. Adaptado. (P050139A9_SUP)

O narrador desse texto é

1. uma criança.
2. uma mãe
3. um percevejo
4. um piolho




O Feitiço do sapo

Eva Furnari

Todo lugar sempre tem um doido. Piririca da Serra tem Zóio. Ele é um sujeito cheio de idéias, fica horas falando e anda pra cima e pra baixo, numa bicicleta pra lá de doida, que só falta voar. O povo da cidade conta mais de mil casos de Zóio, e acha que tudo acontece, coitado, por causa da sua sincera mania de fazer “boas ações”. Outro dia, Zóio estava passando em frente à casa de Carmela, quando a ouviu cantar uma bela e triste canção. Zóio parou e pensou: que pena, uma moça tão bonita, de voz tão doce, ficar assim triste e sem apetite de tanto esperar um príncipe encantado. Isto não era justo. Achou que poderia ajudar Carmela a realizar seu sonho e tinha certeza de que justamente ele era a pessoa certa para isso. Zóio se pôs a imaginar como iria achar um príncipe para Carmela. Pensou muito para encontrar uma solução e finalmente teve uma grande idéia de jerico: foi até a beira do rio, pegou um sapo verde e colocou-o numa caixa bem na porta da casa dela.
FURNARI, Eva. O feitiço do sapo. São Paulo: Editora Ática, 2006, p. 4 e 5. Fragmento.
Colocar um sapo na porta da casa de Carmela foi uma idéia de jerico, porque essa idéia é

1. absurda.
2. secreta.
3. perigosa
4. maldosa

Luciane.

Nenhum comentário:

Postar um comentário