sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Nosso resultado na Urca!!!!

Que alegria!!!!!É só alegria!!!!
Tivemos 12 aprovados no vestibular da Urca.Valeu o esforço de todos.Professores, alunos, coordenação e funcionários.Valeu o esforço. Eis a relação dos nossos campeões:
Taynara, Rosane, Álisson, Hélio, Cícero Roberto, Marcos, Edna , Diane Kelly, Cícera Aline, Amanda, João da Silva e Damiana.




Sucesso!!!!!
Luciane.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Exemplos de crônicas

A luta e a lição

Autor: Carlos Heitor Cony. Publicado na Folha Online

Um brasileiro de 38 anos, Vítor Negrete, morreu no Tibete após escalar pela segunda vez o ponto culminante do planeta, o monte Everest. Da primeira, usou o reforço de um cilindro de oxigênio para suportar a altura. Na segunda (e última), dispensou o cilindro, devido ao seu estado geral, que era considerado ótimo.

As façanhas dele me emocionaram, a bem sucedida e a malograda. Aqui do meu canto, temendo e tremendo toda a vez que viajo no bondinho do Pão de Açúcar, fico meditando sobre os motivos que levam alguns heróis a se superarem. Vitor já havia vencido o cume mais alto do mundo. Quis provar mais, fazendo a escalada sem a ajuda do oxigênio suplementar. O que leva um ser humano bem sucedido a vencer desafios assim?

Ora, dirão os entendidos, é assim que caminha a humanidade. Se cada um repetisse meu exemplo, ficando solidamente instalado no chão, sem tentar a aventura, ainda estaríamos nas cavernas, lascando o fogo com pedras, comendo animais crus e puxando nossas mulheres pelos cabelos, como os trogloditas –se é que os trogloditas faziam isso. Somos o que somos hoje devido a heróis que trocam a vida pelo risco. Bem verdade que escalar montanhas, em si, não traz nada de prático ao resto da humanidade que prefere ficar na cômoda planície da segurança.

Mas o que há de louvável (e lamentável) na aventura de Vítor Negrete é a aspiração de ir mais longe, de superar marcas, de ir mais alto, desafiando os riscos. Não sei até que ponto ele foi temerário ao recusar o oxigênio suplementar. Mas seu exemplo –e seu sacrifício- é uma lição de luta, mesmo sendo uma luta perdida.
…………………………….

Homem que é homem

de Luís Fernando Veríssimo.


Homem que é Homem não usa camiseta sem manga, a não ser para jogar basquete. Homem que é Homem não gosta de canapés, de cebolinhas em conserva ou de qualquer outra coisa que leve menos de 30 segundos para mastigar e engolir. Homem que é Homem não come suflê. Homem que é Homem — de agora em diante chamado HQEH — não deixa sua mulher mostrar a bunda para ninguém, nem em baile de carnaval. HQEH não mostra a sua bunda para ninguém. Só no vestiário, para outros homens, e assim mesmo, se olhar por mais de 30 segundos, dá briga.

HQEH só vai ao cinema ver filme do Franco Zeffirelli quando a mulher insiste muito, e passa todo o tempo tentando ver as horas no escuro. HQEH não gosta de musical, filme com a Jill Clayburgh ou do Ingmar Bergman. Prefere filmes com o Lee Marvin e Charles Bronson. Diz que ator mesmo era o Spencer Tracy, e que dos novos, tirando o Clint Eastwood, é tudo veado.

HQEH não vai mais a teatro porque também não gosta que mostrem a bunda à sua mulher. Se você quer um HQEH no momento mais baixo de sua vida, precisa vê-lo no balé. Na saída ele diz que até o porteiro é veado e que se enxergar mais alguém de malha justa, mata.

E o HQEH tem razão. Confesse, você está com ele. Você não quer que pensem que você é um primitivo, um retrógrado e um machista, mas lá no fundo você torce pelo HQEH. Claro, não concorda com tudo o que ele diz. Quando ele conta tudo o que vai fazer com a Feiticeira no dia em que a pegar, você sacode a cabeça e reflete sobre o componente de misoginia patológica inerente à jactância sexual do homem latino. Depois começa a pensar no que faria com a Feiticeira se a pegasse. Existe um HQEH dentro de cada brasileiro, sepultado sob camadas de civilização, de falsa sofisticação, de propaganda feminina e de acomodação. Sim, de acomodação. Quantas vezes, atirado na frente de um aparelho de TV vendo a novela das 8 — uma história invariavelmente de humilhação, renúncia e superação femininas — você não se perguntou o que estava fazendo que não dava um salto, vencia a resistência da família a pontapés e procurava uma reprise do Manix em outro canal? HQEH só vê futebol na TV. Bebendo cerveja. E nada de cebolinhas em conserva! HQEH arrota e não pede desculpas...
Gostou? Procure ler o final da crônica.
Procure o final da crônica.

Luciane.

Crônica-



AS CARACTERÍSTICAS DA CRÔNICA

As características abaixo foram citadas por vários autores que tentaram entender a crônica enquanto estilo literário:
# Ligada à vida cotidiana;
# Narrativa informal, familiar, intimista;
# Uso da oralidade na escrita: linguagem coloquial;
# Sensibilidade no contato com a realidade;
# Síntese;
# Uso do fato como meio ou pretexto para o artista exercer seu estilo e criatividade;
# Dose de lirismo;
# Natureza ensaística;
# Leveza;
# Diz coisas sérias por meio de uma aparente conversa fiada;
# Uso do humor;
# Brevidade;
# É um fato moderno: está sujeita à rápida transformação e à fugacidade da vida moderna.


Feito por :Valéria de Oliveira Alves

Luciane.

Mais fotos da aula Baú de Histórias





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Momento de escolha e leitura dos livros.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Estamos de volta!!!!


A turminha do litviva está de volta para dar continuidade as ações do projeto.
O Baú de Histórias apareceu logo na primeira aula, levando os alunos a buscarem o conhecimento através da leitura diversificada.Veja os nossos momentos.